quinta-feira, 24 de abril de 2008


"(...)How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.

Eternal sunshine of the spotless mind!

Each pray'r accepted, and each wish resign'd;

Labour and rest, that equal periods keep;

'Obedient slumbers that can wake and weep';

Desires compos'd, affections ever ev'n,

Tears that delight, and sighs that waft to Heav'n."

Alexander Pope.

Há alguns anos escrevi um post no meu antigo blog pra esse filme (http://weiny.fotoflog.com.br/foto3883038.html), olha como as coisas mudam... Demorei alguns segundo pra lembrar de qm eu falava no post e sinceramente ainda tenho dúvidas se é esse canalha mesmo ou o outro...

Mas ontem pensei em uma coisa parecida, se a gente é o q nós escolhemos pra nós, ("qm então, agora eu seria..." - Los Hermanos) apagar da mémoria alguém seria tbm apagar as experiências.

Dessa vez, fiquei pensando no personagem da Kristin Dustin. Ela apaga da memória um relacionamento errado mas volta a se apaixonar pelo cara - quase a mesma coisa do Jim Carey e da Kate Winslet, e de todos q procuram a tal clinica... Acontece q ela apagou o cara pq tinha certeza de q era um erro gostar dele, e ao invés de aprender e passar pelo processo de sofrimento q faz parte do crescimento, simplesmente deletou...

Crescer é tão sofrido q o bebê chora qdo os dentes nascem, algumas crianças reclamam de dores durante o sono - pq o processo de crescimento dos ossos se dá principalmente no período noturno, na fase do descanso, por isso q ñ é bom pra criança dormir muito tarde -, as meninas sofrem cm a menarca - primeira menstruação... Se crescer é físicamente dolorido ñ seria diferente crescer emocionalmente, ñ pelo menos na nossa cultura judaíca-cristã-ocidental, onde a dor, a culpa são aspectos essenciais para obtenção do sagrado, do divino...

Depois de resolver esquecer as histórias antigas da minha vida, percebi q realmente as esqueci... Ñ como um todo, mas pequenos detalhes foram esquecidos, ficaram sem importância... Tanto q ontem ao ver o filme nem me lembrei q alguém tinha me dito alguma coisa sobre ele... Só pensava q o filme é muito bom, uma história de amor singela e q a Record tava cortando algumas coisas. Hj qdo fui copiar o poema no antigo blog e q reparei nas postagens (foram três cm alguma coisa relacionada ao filme). E sinceramente, até agora ñ consigo me lembrar qual dos trastes q passaram pela minha vida me disse aquilo...

No fim... Ficou só o bom filme...

2 comentários:

  1. Só o tempo mede a importância das coisas, Wayne. Se algo não passa pelo crivo dele, ainda mais quando influenciado pelas atitudes das outras pessoas (porque ninguém é uma ilha, só Lost é), não tem porque ter relevância mesmo. Lembra do finalzinho do Blade Runner? Lágrimas na chuva? É por aí...

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  2. Esse filme é fantástico mesmo. Nunca pensei em Jim Carey bem na fita em um drama. Quebrou paradigmas.
    E o melhor, me fez entender que o sofrimento faz parte do processo de cura! Ainda que voltemos a cometer equívocos parecidos, não serão os mesmos e nem com as mesmas pessoas!
    Adorei o texto!
    Beijão

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